Penso na floresta de caminhos onde se pode encontrar o que chamamos felicidade. penso no que é a felicidade. não será mais que um estado de energia pura que, mais do que acreditar, nos faz sentir a beleza de um mundo. paz.
queria-me deitada ali. fundir-me num manto de heras e sentir tudo. mergulhar as mãos naquela terra húmida e receber vida. trepar a uma árvore e ouvir as histórias que tem para me contar das suas centenas de anos vividos. cantar com o vento e de olhos fechados ver a Lua.
De todos os trilhos traçados pela floresta, escolho um caminho: o da busca do genuíno. Neste percurso encontro-me com todos os meus eu's. Concentrada e a sentir tudo com os sentidos todos e mais alguns. sóbria. aprendi-me assim e gosto.
As telas em branco já não me provocam ansiedade. Nelas, antes visto um medo de vida, vejo agora todas as possibilidades que me dei. Vou-me conquistando. Mais do que feita de caminhos escolhidos, sou os que não escolhi. Nestes vive uma floresta encantada de tanto acreditar, de tanto sonhar. Porque numa tela em branco há sempre tanta vida por pintar!
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