domingo, 4 de dezembro de 2011

Dizes-me que é branco. Eu digo-te que é preto.

Luta-se pela razão numa cegueira peganhenta. Como me pedes que veja o mesmo que tu? Como queres que diga sim, quando quero dizer não. como ver branco onde é preto. Mas tu lutas e eu luto. Raivas mudas comandam os sentidos. e num segundo a guerra das almas rebenta numa teimosia pestilenta. Como posso querer que vejas o preto se tu vês o branco? Mas luta-se e fecham-se os olhos enrraivecidos. fecha-se a alma.

Se do coração se arrancasse tanta razão caberiam todas as verdades com o respeito necessário. Na minha pergunta verdadeira cabe a tua resposta, pois entre o preto e o branco vivem infinitos cizentos.

Só o que se sente existe. Não sentido a razão, não preciso que me ocupe os meus espaços. nos meus cantos vive a folia dos sentidos. E hoje nada me faz desviar o olhar. Não preciso de mentiras.

Sendo livre...de que serve a razão?

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