quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Inquieta.
Não gosto de sentir os meus mundos baralhados.
Começa por não conseguir ver o que se passa no mundinho de dentro. depois por não querer ver o que está à vista. Tento tapar com a cortina das palavras que se entendem bem, que ficam bem.
e como detesto o politicamente correcto! e
Por fim já estou com o mundo de fora um caos. Chegam coisas novas por fora que não sei se quero receber, se quero entender, se quero sentir. e cá dentro o ruído já é tanto porque tenho medo das feridas. ainda mais das cicratizes.
Quero-me nesta Primavera existencial, mas as minhas memórias não me deixam agarrar o momento e sinto os dias as ficarem mais curtos. sinto a chegada do Inverno interior.
Queria tanto entender. Saber ler as chegadas. Agradecer as partidas. Suportar as despedidas.

e...tenho medos.

Cansada das pessoas intermitentes, tento acreditar que ficarão. que eu as deixo ficar.
O que mais gosto da vida é a libertade, e as possibilidades que me dá. Adoro o que está para vir. acreditar na mudança. Mas tiro a cortina e vejo que na verdade o que eu queria mesmo era uma mudança que não mudasse. uma mudança com verdade.
uma mudança que ficasse sempre assim...sem mudar!

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